
Compradores e vendedores (e aqueles no talvez) na deadline
Março chegou e agora já se sabe quem vai brigar pela taça e quem quer o bilhete premiado da primeira escolha geral. Para os favoritos ao título, é a oportunidade de ser buyer (o famoso comprador da deadline), onde um jogador pode fazer a diferença e já temos times que já fizeram seu primeiro movimento para isso.
Já os sellers (os vendedores) estão atentos às necessidades dos compradores e que para terem chance de brigar pela primeira escolha geral. Para isso, precisam ser os piores times possíveis, então vão oferecer seus principais ativos no gelo para juntar outros ativos para o futuro.
E no meio do terreno estão aqueles que podem estar na briga dos playoffs mas que não tem nenhuma garantia disso, ou aqueles times que não são bons o suficiente para tentar uma arrancada para o wildcard, mas que não são ruins o suficiente para brigar pela primeira escolha, então apenas esperam os movimentos para saber o que fazer.
Compradores
Florida Panthers
O que o time busca: Um defensor a mais (de preferência mais barato que Seth Jones).
Muitas vezes o principal problema de um time comprador na deadline é um contrato ruim que um time ruim deu para um jogador. E esse foi o caso do mais novo Panther Seth Jones, que tem contrato de defensor número um do time, mas que hoje é um talento de segundo par defensivo.
Mesmo assim, a necessidade de mais um defensor que consiga tocar o time no ataque pode ser importante para os atuais campeões buscarem o bicampeonato.

Melhor que um título, são dois títulos. (Crédito: Carmen Mandato/Getty Images)
Washington Capitals
O que o time busca: Um central e um ala de bottom-6.
Certa vez um certo escritor disse no último ano que Alexander Ovechkin estava no crepúsculo de sua carreira. Eis que o russo calou a boca dessa pessoa e vai bater o recorde de Wayne Gretzky de mais gols na história da liga e os Capitals têm a segunda melhor campanha de toda a liga.
O time trouxe de volta Lars Eller para ser o terceiro central do time, mas ainda precisa de mais consistência na parte baixa do ataque. Um time campeão precisa ser completo, até com os jogadores que fazem o trabalho sujo e os Caps podem precisar disso.

“Porque se botar você de 10 no Capitals, ele vai olhar dentro da tua cara, e vai te convencer a você pensar que você é o Nicklas Backstrom. E você vai dar um passe para ele, ele vai meter gol e vai te dar 200 ‘merréis’” (Crédito: Chase Agnello-Dean/NHLI via Getty Images)
Winnipeg Jets
O que o time busca: Um defensor destro e um central de segunda linha.
O melhor time da liga está em uma marcha acima: Connor Hellebuyck vai vencer o Vezina de novo, Mark Scheifele redescobriu o faro artilheiro, Kyle Connor é um fazedor de gols nato e Josh Morrissey não canta, mas é o defensor quarterback perfeito para o Jets.
Mas existe um buraco na segunda linha. Cole Perfetti e Gabe Villardi chegaram a jogar como o segundo central do time, mas o estilo de jogo não bateu taticamente, então existe a necessidade de alguém para completar o top-6 do ataque.
Já na defesa, um defensor destro é o que falta para deixar uma das melhores primeiras linhas do esporte ainda melhor, e em playoffs isso é essencial para o título.

Veremos de novo “playoff Helle”? (Crédito: Jonathan Kozub/NHLI via Getty Images)
Vegas Golden Knights
O que o time busca: Uma melhoria do lado direito do ataque.
Vegas é um dos melhores times da liga e tem um dos elencos mais recheados de talentos. Mas, do lado direito do ataque, a diferença de Mark Stone para os outros três jogadores é grande e Kelly McCrimmon não tem medo de pagar para ter mais um grande nome na deadline.

O riso de alguém que adora quebrar a banca da deadline (Crédito: Bizuayehu Tesfaye/Las Vegas Review-Journal)
Toronto Maple Leafs
O que o time busca: Um central para a terceira linha e esperança de que algum bobo aceite trocar um bom central por merreca.
Brad Treleving está em uma situação tensa.Mitch Marner e John Tavares estão no último ano de seus contratos, o time está praticamente sem espaço na folha salarial, não tem muitas peças atrativas para trocas (prospectos e escolhas altas de draft) e metade da liga está atrás de centrais, com tem atrativos melhores para isso.
Isso vai impedir Toronto de se movimentar? Não, mas o malabarismo para isso será ao menos, curioso. Vamos ver qual será a solução para tentar sair da fila.

Brad Treliving chegando para negociar (Crédito: Getty Images/iStockphoto)
Tampa Bay Lightning
O que o time busca: Melhorias nas linhas baixas do ataque.
Nikita Kucherov é mágico, Jake Guentzel respira gols, Brayden Point é o complemento perfeito para os dois. Brandon Hagel foi um achado, Anthony Cirelli enfim desencantou e Zemgus Girgersons é o destaque defensivo do top-6.
Abaixo disso vem o problema, onde nenhum dos nomes é realmente confiável para aliviar minutos dos principais jogadores, principalmente no ataque. Nos últimos anos Tampa sofreu com isso, explicando por muito as eliminações nos playoffs. Pelo menos não esperaram até a deadline para iniciar os movimentos e foi atrás de um amor antigo em Yanni Gourde e Oliver Bjorkstrand.

Um velho amor… (Crédito: Bruce Bennett/Getty Images)
Edmonton Oilers
O que o time busca: Defesa (parece disco riscado, todo ano o time precisa de defesa).
A mentalidade de escolhas defensivas de Stan Bowman é questionável, digamos assim. John Klingberg acabou de reconstruir o quadril todo e muitos já acreditavam que ele estava aposentado devido a seriedade da cirurgia. Mas, Bowman olhou para ele e disse: “Você é o escolhido para completar a defesa”. Não contente, resolveu trocar por Trent Frederic, que além de não ser defensor está machucado.
Enquanto isso, o melhor jogador defensivo do time é Vasily Podkolzin, que nem defensor é e tem minutos limitados por ser jogador de quarta linha. Mas sorriam, torcedores do Oilers, ao menos esse ano o time tem espaço na folha salarial para trocar por alguém de fato que seja bom e jogue muito tempo por jogo.
Colorado Avalanche
O que o time busca: Ataque, ataque, ataque e que Valeri Nichushkin não apronte de novo.
A principal troca até agora da temporada foi os Avs mandando Mikko Rantanen para a Carolina do Norte e recebendo Martin Necas e Jack Drury. Necas caiu como uma luva jogando ao lado de Nathan MacKinnon e Drury vem tendo momentos por enquanto, mas é jovem e tem muito futuro ainda.
E com o espaço que surgiu na folha salarial, surgem mais opções de trades, e qualquer troca por fazedores de gols é essencial, pois nunca se sabe se Nichushkin vai ficar inteiro e longe de problemas, se Drouin vai ser constante, se Jack Drury vai subir de nível de forma rápida e se Gabriel Landeskog é jogador ou vai dar entrada no INSS.

Se combinar certinho, os dois vão aproveitar os playoffs fora do gelo (Crédito: Walter Tychnowicz-USA TODAY Sports)
New Jersey Devils
O que o time busca: Melhorias no ataque, de preferência fazedores de gols
Tom Fitzgerald disse que ter muitas opções de centrais no time nunca é demais e com Jack Hughes machucado, a necessidade é ainda maior.
Mesmo assim, as principais necessidades do time também passam por alas que possam marcar gols, pois tirando a primeira linha, nenhum outro nome dos lados do gelo estão, de fato, jogando bem essa temporada.

No centro de tudo (Foi a última piada ruim) (Crédito: Jess Starr/The Hockey Writers)
Columbus Blue Jackets
O que o time busca: Veteranos com experiência de playoffs
Antes da temporada começar, a única expectativa em relação ao Blue Jackets seria como os jovens do time iriam se portar após a tragédia dos irmãos Gaudreau e o caos que foi na última temporada.
Agora o time é a melhor campanha do wildcard no Oeste, o general manager Dom Waddell já tem um grande trabalho em mãos logo no primeiro ano, Boone Jenner voltou antes do imaginado e os principais nomes do time são jovens e tem muitos anos sob controle. Como não existe nenhum tipo de pressão, as trocas serão pontuais e pelo que já se especula no mercado, o time não irá atrás de jogadores no último ano de contrato.

Esse time já venceu nessa temporada, não importa o que aconteça… (Crédito: AP Photo/Jay LaPrete)
Vendedores
San Jose Sharks
O que o time pode oferecer: Qualquer jogador que respira, esteja jogando e que não se chame Macklin Celebrini, Will Smith ou William Eklund
Mike Grier pegou um time sem futuro a curto prazo e está reconstruindo do zero. Em termos de ativos, o time tem muitos bons prospects mas quase nenhuma escolha de draft.
O time já trocou Mikael Granlund e Cody Ceci com Dallas, conseguindo uma escolha de primeira rodada e sendo a pior campanha por mais um ano, mais escolhas de draft são importantes para manter o processo de reconstrução.

“Então não vou receber uma escolha de draft?” (Crédito: Bruce Bennett/Getty Images)
Chicago Blackhawks
O que o time pode oferecer: Ryan Donato e espaço na folha salarial para receber contratos horríveis.
Connor Bedard é o futuro do esporte. Ponto. A diferença é que o resto do elenco é o passado do esporte e isso está longe de se resolver. Chicago não tem nenhum ativo além de Ryan Donato, que está em sua melhor temporada da carreira (22 gols, 23 assistências em 45 jogos) e se tornará free agent no fim da temporada.
O time já negociou Seth Jones com os Panthers e vai reter parte do contrato horroroso dado a ele nos próximos cinco anos. Com isso, ainda restam um pouco mais de 22 milhões de dólares de espaço na folha salarial, sendo um possível imã no mercado, fazendo com que eles topem receber contratos ruins juntos a algum prospecto ou escolha de draft.

Grite se você quer jogar em um time melhor (Crédito: Tyler Schank/Getty Images)
Nashville Predators
O que o time pode oferecer: Ryan O’Reilly, Colton Sissons, Jeremy Lauzon
O GM Barry Trotz disse que não está em reconstrução mesmo sendo um dos piores times da liga. O time perdeu Roman Josi por tempo indeterminado e já negociou Gustav Nyquist com o Wild.
O mesmo Trotz também disse que não pretende negociar O’Reilly a não ser que ofereçam um prospect de nível mais alto para trocar um dos veteranos do time. Quem sabe outro show cancelado do U2 não faça o time melhorar…

Mais um show cancelado é a salvação? (Crédito: Aaron Rapoport/Getty Images)
Buffalo Sabres
O que o time pode oferecer: O elenco todo exceto Owen Power, Rasmus Dahlin, Ukko-Pekka Luukkonen e Tage Thompson
A cidade de Buffalo é amaldiçoada e todo mundo sabe disso e enquanto não resolverem isso, o Sabres se encaminha para 14 anos sem ir para a pós-temporada. Até pouco tempo atrás acreditava-se no trabalho do general manager Kevyn Adams juntando muitos jovens de teto alto e que supririam a falta de Jack Eichel.
Hoje, quase nenhum deles está a salvo, inclusive o emprego de Adams e se ele ver as oportunidades de mercado, irá trocar todo mundo sem medo para ao menos mostrar que ainda tem uma ideia na cabeça.

Nem Scully e Mulder explicam a maldição dos times de Buffalo (Crédito: Fox)
Seattle Kraken
O que o time pode oferecer: Eeli Tolvanen, Brandon Tanev, Jaden Schwartz, Jamie Oleksiak, Andre Burakovsky
Dois anos atrás, a defesa do Kraken levou o time para os playoffs e todo mundo esperava que só iria melhorar com a mescla certa de veteranos blue-collar (mentalidade coletiva, nunca “eu”, sempre “nós”) e jovens que já mostravam muito talento.
Hoje o time só piora e o trabalho do primeiro-anista na equipe Dan Bylsma não é contestado, mas não mostra futuro, exceto com Kaapo Kakko (seis gols, 13 assistências em 28 jogos após a troca). Como não há pressão, as trocas serão feitas de forma mais tranquila buscando muitos ativos para um futuro de curto e médio prazo, assim como a troca que mandou Yanni Gourde e Oliver Bjorkstrand para Tampa.

Seria Kaapo Kakko o primeiro caso de recuperação do Kraken? (Crédito: Jennifer Buchanan/The Seattle Times)
Pittsburgh Penguins
O que o time pode oferecer: Todo mundo exceto Sidney Crosby
Kyle Dubas não vai negociar Crosby. Mas, já deixou implícito que quer a maior quantidade possível de prospects, escolhas de draft e jogadores jovens que já estejam jogando na NHL, aproveitando que Crosby ainda é um jogador elite e possa fazer uma transição menos sofrida de reconstrução.
Se houvesse apostas sobre qual time irá se movimentar mais até a deadline, os Penguins seriam talvez o que vai ter mais movimentações somadas.

“Vou trocar todo mundo” (Crédito: Bruce Bennett/Getty Images)
New York Islanders
O que o time pode oferecer: Brock Nelson, Kyle Palmieri, Jean-Gabriel Pageau
Lou Lamoriello não gosta de vender, mas o rendimento dos Isles é ruim o suficiente para que ele reconheça que seja a hora de vender. Nome por nome, o time não é ruim e Patrick Roy não é um técnico ruim, mas o time não joga bem e os lampejos bons são em grande maioria vindos de Ilya Sorokin, vulgo Noé.
Se tem uma hora para puxar o gatilho da reconstrução é agora, enquanto tem bons valores em Bo Horvat, o mesmo Sorokin e Noah Dobson.

O ministério da saúde adverte: Jogar nos Isles envelhece precocemente (Crédito: Hockeydb.com)
Philadelphia Flyers
O que o time pode oferecer: Rasmus Ristolainen, Scott Laughton, Andrei Kuzmenko, Erik Johnson
Não existe urgência para Danny Briere reconstruir o time, mas para John Tortorella quanto mais jovens, mais tempo ele tem para implementar o seu projeto com jogadores escolhidos pela dupla.
O time já tem em Matvei Michkov uma das futuras estrelas da liga e precisa de um elenco que possa entregar mais chances dele brilhar e isso possa ser o principal motivo para se movimentarem.

“Essa é a fila para sair da Philadelphia?” (Crédito: Mitchell Leff/Getty Images)
New York Rangers
O que o time pode oferecer: Reilly Smith, e Reilly Smith, e aquele outro nome, Reilly Smith
Reilly Smith vai ser trocado, é uma questão de tempo, já que não está sendo escalado por Peter Laviolette. O time já negociou Kaapo Kakko, Ryan Lindgren e Jimmy Vesey e trocou por JT Miller e, no geral, é um elenco relativamente forte, mas está jogando muito abaixo do que deve render.
Isso é mais que suficiente para que o GM Chris Drury não reconstrua, mas faça reparos no elenco, já que essa espinha dorsal chegou em duas das últimas três finais de conferência.
Talvez seja uma maldição por Artemi Panarin ter raspado a cabeça…

Reilly Smith (Crédito: Hockeydb.com)
Montreal Canadiens
O que o time pode oferecer: Joel Armia, David Savard.
Não existe pressa na reconstrução dos Canadiens, mas também não quer dizer que o time não vá trocar para juntar mais peças para isso. Nenhum dos nomes são jogadores que mudem situações de time, mas são peças legais para profundidade no elenco. Além de que todos são contratos expirantes, sendo melhor mesmo trocar para conseguir algo.

Apontando pro próximo a ser trocado? (Crédito: Christinne Muschi/CP Photo)
St. Louis Blues
O que o time pode oferecer: Basicamente todo o elenco, exceto Robert Thomas e Jordan Kyrou
St. Louis é uma equipe de transição no momento, já que no ano que vem Alex Steen vai assumir como general manager no lugar de Doug Armstrong e também vai poder usufruir de Jim Montgomery durante esse período, facilitando a tomada de decisões.
A questão é que enquanto o time possui ativos de valor relativamente alto, não tem porquê Armstrong não trocá-los, podendo até mesmo facilitar o trabalho de Steen em seu primeiro ano.

Armstrong venceu a Stanley em St. Louis, trabalho mas que bem-feito (Crédito: Bruce Bennett/Getty Images)
Talvez
Dallas Stars
Por um lado o time perdeu Tyler Seguin e Nils Lundqvist. Por outro, trocou por Mikael Granlund e Cody Ceci e a troca está se pagando muito bem, obrigado.
Jim Nill tem grandes chances de receber mais uma vez o prêmio de general manager do ano com todos os méritos, mas aposto que ele trocaria (entenderam, trocaria? Tá bom, parei) esses prêmios pela Stanley.
Isso deixa o time bem confortável para não se mexer mais durante a temporada.

Deve ganhar outro desses. Será que a Stanley vem junto? (Crédito: Christopher Hanewinckel/USA TODAY Sports)
Carolina Hurricanes
O time já fez a troca da temporada trazendo Mikko Rantanen, mas todos os burburinhos do momento podem levar a uma nova troca do finlandês, mesmo sendo bem improvável graças aos nomes cedidos na troca com Colorado.
Tirando isso, não se sabe se Carolina busca mais alguma coisa no mercado, talvez um goleiro, mas nada concreto.

Será que Rantanen vai ser trocado DE NOVO? (Crédito: James Guillory/Imagn Images)
Minnesota Wild
Kirill Kaprizov e Joel Eriksson Ek ainda estão machucados e o Wild já se movimentou trazendo Gustav Nyquist de volta (foram três jogos inesquecíveis na outra passagem).
Mas como o GM Bill Guerin garantiu que ambos voltam durante a temporada regular, evitando que ganhem espaço na folha salarial com a ida dos dois para a lista de contundidos de longo prazo, só haverá movimentos onde ele consiga trocar contratos junto.

Acho que dessa vez serão mais que três jogos… (Crédito: Mark Humphrey, Associated Press/The Minnesota Star Tribune)
Los Angeles Kings
Os Kings sempre brigam por vaga no Pacífico, e sempre são eliminados pelos Oilers na primeira rodada. A diferença é que esse ano o coletivo do time melhorou e o jogo defensivo também melhorou, principalmente entre Phillip Danault, Quinton Byfield e o interminável Anze Kopitar.
Resta saber se o time vai pensar se isso basta para vencer os Oilers.

Tudo para escapar do Oilers (Crédito: Kirby Lee/Imagn Images)
Detroit Red Wings
O Yzerplan é paciente, mesmo que custe mais um ano sem jogar a pós-temporada. O time perdeu Andrew Copp para o resto da temporada e possui espaço na folha salarial para receber um contrato um pouco mais parrudo. E com Todd McLellan no comando por pouco tempo, talvez não tenha tido tempo de pensar em opções na deadline para o melhor ajuste com o time.

Ele sabe o que faz (Crédito: Carlos Osorio/AP Photo)
Vancouver Canucks
O time trocou JT Miller, sofre com o rendimento de Elias Pettersson, afastando a probabilidade do sueco ser negociado também e também não sabe se renova com Brock Boeser.
Contudo, o time está na zona de playoffs e não vejo o GM Patrik Alvin se desfazendo de algum desses nomes sabendo que mesmo não se classificando, vai ficar no meio da tabela do draft também.
Talvez o segredo seja esperar.

Vai ver o talento estava nos cabelos (Hockeydb.com)
Ottawa Senators
Em novembro, falava-se em reconstrução, agora na deadline o time está em crescente e apenas dois pontos de uma das vagas de wildcard.
Mas como o time mais sem rumo da liga sempre tem problemas, o time quase não possui espaço na folha salarial, travando qualquer tipo de movimento que possa melhorar de fato a situação do time.
A única esperança seria, talvez, um negócio bizarro que o time todo ano faz para melhorar e dessa vez melhore.

Será que Steve Staios será o primeiro GM do Sens a não fazer alguma troca maluca na deadline? (Crédito: Tony Caldwell/Postmedia)
Calgary Flames
Os únicos ativos que poderiam ser trocados têm contratos introcáveis e os ativos restantes fazem parte da reconstrução do GM Craig Conroy.
Mas ao mesmo tempo, o time necessita de peças jovens e escolhas de draft, e a segunda pode nem ocorrer, já que dependendo de onde o time terminar a temporada, vai ficar sem a escolha de primeira rodada desse ano graças a troca de Sean Monahan, que serviu apenas para abrir espaço na folha salarial para renovarem com Nazem Kadri.
Graças a isso, o time pode não conseguir mais peças a curto prazo, já que, como citado, Kadri tem um contrato impossível de ser trocado.

#FreeNazemKadri (Crédito: Brett Holmes/Icon Sportswire via Getty Images)
Boston Bruins
O lado bom: mesmo em um ano ruim da equipe, estão apenas a dois pontos de uma vaga nos playoffs como wildcard.
O lado ruim: O time já vem em declínio nos últimos anos e esse ano ruim pode ser apenas o primeiro de muitos, pois para manter-se brigando no topo por muito tempo, o time trocou todo o futuro a curto prazo.
Cabe ao GM Don Sweeney repetir a agressividade dos últimos anos ou ficar apenas com o negócio de Trent Frederic.

Ele não sabe o que fazer… (Crédito: NBC Sports)
Utah Hockey Club (Ou O Time Formalmente Conhecido como Coyotes)
A mudança para Utah fez bem à equipe, que está apenas a dois pontos do WC. Além disso, o time tem infinitas escolhas de draft nos próximos anos e muitos talentos em sua base.
Mas como nem tudo são flores, o time possui oito jogadores com contratos expirantes, e o GM Bill Armstrong tem flexibilidade o suficiente para mexer no elenco como quiser, ou não mexer, confiando na ida aos playoffs.

Se reclamar, ele troca por mais 57 escolhas de draft (Crédito: Getty Images)
Anaheim Ducks
Pela primeira vez desde que assumiu como GM dos Ducks, Pat Verbeek tem a chance de terminar a temporada com uma campanha positiva, e melhor ainda, com vaga aos playoffs.
Mesmo se não conseguir o feito, o time vem mostrando bem aos poucos e com muita contestação da torcida em cima do técnico Greg Cronin (os novatos não se desenvolvem, o atacantes não atacam e os defensores não defendem) evolução, e aliado ao fato de não ter veteranos atrativos no mercado de trocas, o time pode ter a primeira deadline sem movimentos em muito tempo.

“Volta aqui, não é para você atacar” (Crédito: Joe Sargent / NHLI via Getty Images)
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