Mulheres que marcaram a história do hóquei

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O hóquei é um esporte tradicionalmente associado ao público masculino, mas, ao longo da história, diversas mulheres desafiaram barreiras e marcaram a história, ajudando a transformar o jogo. Desde pioneiras que abriram caminho para futuras gerações até estrelas que brilharam nos maiores palcos do esporte, essas atletas desempenharam um papel fundamental no crescimento e na profissionalização do hóquei feminino

Lady Isobel Stanley: a primeira influência feminina no hóquei

No final do século XIX, o hóquei já era um esporte popular no Canadá, mas ainda não havia muito incentivo para as mulheres participarem. Lady Isobel Stanley, filha do Lorde Stanley – o mesmo que deu nome à Stanley Cup –, foi uma das primeiras mulheres a jogar hóquei no gelo. Sua paixão pelo esporte ajudou a incentivar o crescimento do hóquei feminino no Canadá, abrindo caminho para futuras gerações.

Manon Rhéaume: a primeira mulher a jogar na NHL

Em 1992, Manon Rhéaume fez história ao se tornar a primeira mulher a jogar uma partida em um time da NHL. A goleira canadense foi convidada para atuar pelo Tampa Bay Lightning em um jogo de pré-temporada, quebrando um paradigma e mostrando que mulheres também podiam competir em alto nível no hóquei inspirando muitos jovens a seguir carreira no esporte.

 

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Cammi Granato: a primeira capitã olímpica dos EUA

Cammi Granato foi uma das figuras mais importantes do hóquei feminino nos Estados Unidos. Como capitã da seleção americana, liderou a equipe ao ouro nas Olimpíadas de Inverno de 1998, quando o hóquei feminino foi incluído nos Jogos pela primeira vez. Sua carreira vitoriosa rendeu-lhe um lugar no Hall da Fama do Hóquei em 2010, tornando-se uma das primeiras mulheres a receber essa honra. Além disso, Granato fez história novamente ao se tornar olheira do Seattle Kraken, sendo uma das primeiras mulheres a ocupar um cargo de scouting na NHL, hoje ocupa um cargo de GM assistente no Vancouver Canucks.

 

Angela James: a lenda do hóquei feminino

Angela James é uma das jogadoras mais icônicas da história do hóquei feminino e muitas vezes comparada a Wayne Gretzky por sua habilidade e domínio do jogo. Ela foi uma das primeiras mulheres negras a se destacar no esporte e sua inclusão no Hall da Fama do Hóquei, em 2010, foi um marco na luta por maior diversidade no hóquei. James quebrou barreiras e ajudou a consolidar o hóquei feminino no Canadá.

Hayley Wickenheiser: a jogadora mais condecorada da história

Se há um nome impossível de ignorar no hóquei feminino, é o de Hayley Wickenheiser. Representando o Canadá, conquistou cinco medalhas olímpicas (quatro ouros e uma prata), além de ter sido eleita a melhor jogadora do mundo várias vezes. Wickenheiser também foi pioneira ao atuar em uma liga profissional masculina de hóquei na Europa, demonstrando que mulheres podiam competir em qualquer nível. Após se aposentar, seguiu carreira na medicina e se tornou dirigente no Toronto Maple Leafs, ajudando a abrir portas para mulheres em cargos administrativos na NHL.

Florence Schelling: A primeira general manager de um time masculino

Florence Schelling fez história em 2020 ao se tornar a primeira mulher a ocupar o cargo de General Manager de um time profissional masculino, o SC Bern, da Suíça. Antes disso, brilhou como goleira da seleção suíça, conquistando a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 2014. Seu trabalho como gestora é um reflexo da crescente presença feminina em cargos de liderança no hóquei.

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